
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, explica que a iniciativa privada teve papel importante na elaboração do programa. Com base nas informações sobre a demanda de emprego foi possível quantificar e, a partir disso, direcionar a formação dos trabalhadores. “Uma vez capacitado, o trabalhador maranhense torna-se empregável. Para as empresas, isso é muito bom, porque evita ter que trazer mão de obra de outros estados e diminui custos”, explica Macedo.
Para o diretor de Expansão Nordeste da Suzano Papel e Celulose, Luís Baroni, o Maranhão Profissional vai ao encontro do que a Suzano acredita e pratica, que é trabalhar na geração de valores e benefícios para a sociedade, colaborando com a melhora de condição de vida das pessoas, por meio do estímulo ao desenvolvimento regional e à geração de emprego e renda.
A Suzano está com novos empreendimentos no Maranhão. Além da fábrica de celulose no município de Imperatriz - investimento de R$ 4 bilhões - a empresa estuda implantar uma unidade de pellets de eucalipto, na cidade de Chapadinha. “É de nosso interesse colaborar para a capacitação de pessoas visando mais mão de obra local especializada”, afirma Baroni, ressaltando que a Suzano já desenvolve parceria com o governo do Estado, por meio do Programa Capacitar, que vai gerar, na região de Imperatriz, quase seis mil vagas para o setor da construção civil e montagem industrial.
Como o programa de formação profissional tende aumentar a empregabilidade e, consequentemente, a inclusão de profissionais no mercado de trabalho, de acordo com Baroni, para a Suzano significa reforçar o seu compromisso de empregar mais pessoas locais e, assim, contribuir com o crescimento do Maranhão.
Perspectiva de crescimento
A Vale, que atualmente investe cerca de R$ 12,5 bilhões em expansão do Sistema Norte de logística, é uma das empresas que participou da elaboração do programa, disponibilizando técnicos e informações sobre sua demanda por profissionais qualificados nos próximos quatro anos.
“A perspectiva de crescimento da Vale no Maranhão está aliada à necessidade de profissionais qualificados, tanto no processo de implantação quanto para a operação destes novos projetos. Desta forma, o Maranhão Profissional contribuirá significativamente para a melhoria da educação básica, formação e oferta de profissionais qualificados em várias regiões do estado, onde a empresa atua”, explicou a gerente de Educação Regional Maranhão, Cristina Freire, ao falar de como o programa pode ajudar a empresa.
O Maranhão Profissional, na avaliação de Cristina Freire, é um programa ambicioso e imprescindível para o desenvolvimento do Maranhão, pois abrange várias frentes de trabalho, desde a formação de professores até a oferta de cursos técnicos, em várias regiões do estado. A Vale, segundo a gerente, coloca-se à disposição para apoiar a implementação do Programa, disponibilizando inclusive consultoria especializada.
“A Vale espera que o Maranhão Profissional contribua substancialmente para a melhoria da educação formal e profissional, assim como aumente a oferta de profissionais qualificados, proporcionando aos maranhenses uma participação efetiva no desenvolvimento do estado e melhoria de qualidade de vida”, observou.
Para o diretor de Implantação e Operação da MPX Energia e diretor-presidente da Usina Termelétrica de Parnaíba, Marcus Temke, a decisão do governo em criar o programa é uma iniciativa muito importante para aumentar as oportunidades para a população do Maranhão. “O estado registra importantes investimentos, que vão gerar muitos empregos. Com a população qualificada, as empresas poderão absorver essa mão de obra, gerando renda para todos”, avaliou o diretor, afirmando que a MPX apóia o programa e reforça que a educação profissional contribui para o aumento das condições de empregabilidade dos trabalhadores.
Ao enfatizar a participação da empresa no programa, Marcus Temke, lembra que a MPX está concluindo uma usina termelétrica em São Luís e já tem licença ambiental para construir um complexo de geração no município de Santo Antônio dos Lopes, que empregará mais de 1.000 pessoas, em sua fase de construção.
É premissa da empresa, segundo ele, priorizar a mão de obra local. Dessa forma, além da iniciativa do governo, a MPX também investe em qualificação. “Santo Antônio dos Lopes, onde vamos implantar outra usina termelétrica, está contemplado no "Programa Maranhão Profissional". Nesses dois projetos no Maranhão, a empresa irá qualificar 1.100 pessoas, sendo 600 pela MPX Itaqui e 500 pela MPX Parnaíba”, informou.
O executivo ressalta ainda que programa será fundamental para garantir uma participação relevante de trabalhadores maranhenses nas obras desenvolvidas pela MPX. “Com a qualificação, teremos um desenvolvimento bastante relevante na região onde os empreendimentos vão se instalar”, avaliou Temke.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez, o "Programa Maranhão Profissional" vem materializar parte da preocupação e do esforço conjunto do governo, da federação, instituições de ensino, indústrias e sociedade civil, no sentido de viabilizar a inclusão do maranhense neste processo de desenvolvimento que se vislumbra para o estado. “Cada um aplicando suas melhores práticas, com o objetivo de oportunizar a competência necessária para que os maranhenses possam ser inseridos no mercado e assim para que as nossas empresas se tornem mais competitivas”, observou.
Fonte: Imirante, com informações da Sedinc
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