domingo, 22 de maio de 2011

Empresas apostam no ''Programa Maranhão Profissional''


Governo do MaranhãoSÃO LUÍS - O "Programa Maranhão Profissional" é uma realidade comemorada, não só pelos maranhenses, que serão mais competitivos no mercado de trabalho, mas também representa uma grande contribuição aos empresários, que terão maior oferta de mão de obra para atuarem em seus empreendimentos sem precisar recorrer a outros estados. Empresas como Suzano, MPX, Alumar, Petrobras e Vale, entre outras presentes no Maranhão, são unânimes em afirmar a importância da formação de mão de obra para que os trabalhadores tenham mais chances de serem absorvidos pelo mercado de trabalho.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, explica que a iniciativa privada teve papel importante na elaboração do programa. Com base nas informações sobre a demanda de emprego foi possível quantificar e, a partir disso, direcionar a formação dos trabalhadores. “Uma vez capacitado, o trabalhador maranhense torna-se empregável. Para as empresas, isso é muito bom, porque evita ter que trazer mão de obra de outros estados e diminui custos”, explica Macedo.
Para o diretor de Expansão Nordeste da Suzano Papel e Celulose, Luís Baroni, o Maranhão Profissional vai ao encontro do que a Suzano acredita e pratica, que é trabalhar na geração de valores e benefícios para a sociedade, colaborando com a melhora de condição de vida das pessoas, por meio do estímulo ao desenvolvimento regional e à geração de emprego e renda.
A Suzano está com novos empreendimentos no Maranhão. Além da fábrica de celulose no município de Imperatriz - investimento de R$ 4 bilhões - a empresa estuda implantar uma unidade de pellets de eucalipto, na cidade de Chapadinha. “É de nosso interesse colaborar para a capacitação de pessoas visando mais mão de obra local especializada”, afirma Baroni, ressaltando que a Suzano já desenvolve parceria com o governo do Estado, por meio do Programa Capacitar, que vai gerar, na região de Imperatriz, quase seis mil vagas para o setor da construção civil e montagem industrial.
Como o programa de formação profissional tende aumentar a empregabilidade e, consequentemente, a inclusão de profissionais no mercado de trabalho, de acordo com Baroni, para a Suzano significa reforçar o seu compromisso de empregar mais pessoas locais e, assim, contribuir com o crescimento do Maranhão.
Perspectiva de crescimento
A Vale, que atualmente investe cerca de R$ 12,5 bilhões em expansão do Sistema Norte de logística, é uma das empresas que participou da elaboração do programa, disponibilizando técnicos e informações sobre sua demanda por profissionais qualificados nos próximos quatro anos.
“A perspectiva de crescimento da Vale no Maranhão está aliada à necessidade de profissionais qualificados, tanto no processo de implantação quanto para a operação destes novos projetos. Desta forma, o Maranhão Profissional contribuirá significativamente para a melhoria da educação básica, formação e oferta de profissionais qualificados em várias regiões do estado, onde a empresa atua”, explicou a gerente de Educação Regional Maranhão, Cristina Freire, ao falar de como o programa pode ajudar a empresa.
O Maranhão Profissional, na avaliação de Cristina Freire, é um programa ambicioso e imprescindível para o desenvolvimento do Maranhão, pois abrange várias frentes de trabalho, desde a formação de professores até a oferta de cursos técnicos, em várias regiões do estado. A Vale, segundo a gerente, coloca-se à disposição para apoiar a implementação do Programa, disponibilizando inclusive consultoria especializada.
“A Vale espera que o Maranhão Profissional contribua substancialmente para a melhoria da educação formal e profissional, assim como aumente a oferta de profissionais qualificados, proporcionando aos maranhenses uma participação efetiva no desenvolvimento do estado e melhoria de qualidade de vida”, observou.
Para o diretor de Implantação e Operação da MPX Energia e diretor-presidente da Usina Termelétrica de Parnaíba, Marcus Temke, a decisão do governo em criar o programa é uma iniciativa muito importante para aumentar as oportunidades para a população do Maranhão. “O estado registra importantes investimentos, que vão gerar muitos empregos. Com a população qualificada, as empresas poderão absorver essa mão de obra, gerando renda para todos”, avaliou o diretor, afirmando que a MPX apóia o programa e reforça que a educação profissional contribui para o aumento das condições de empregabilidade dos trabalhadores.
Ao enfatizar a participação da empresa no programa, Marcus Temke, lembra que a MPX está concluindo uma usina termelétrica em São Luís e já tem licença ambiental para construir um complexo de geração no município de Santo Antônio dos Lopes, que empregará mais de 1.000 pessoas, em sua fase de construção.
É premissa da empresa, segundo ele, priorizar a mão de obra local. Dessa forma, além da iniciativa do governo, a MPX também investe em qualificação. “Santo Antônio dos Lopes, onde vamos implantar outra usina termelétrica, está contemplado no "Programa Maranhão Profissional". Nesses dois projetos no Maranhão, a empresa irá qualificar 1.100 pessoas, sendo 600 pela MPX Itaqui e 500 pela MPX Parnaíba”, informou.
O executivo ressalta ainda que programa será fundamental para garantir uma participação relevante de trabalhadores maranhenses nas obras desenvolvidas pela MPX. “Com a qualificação, teremos um desenvolvimento bastante relevante na região onde os empreendimentos vão se instalar”, avaliou Temke.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez, o "Programa Maranhão Profissional" vem materializar parte da preocupação e do esforço conjunto do governo, da federação, instituições de ensino, indústrias e sociedade civil, no sentido de viabilizar a inclusão do maranhense neste processo de desenvolvimento que se vislumbra para o estado. “Cada um aplicando suas melhores práticas, com o objetivo de oportunizar a competência necessária para que os maranhenses possam ser inseridos no mercado e assim para que as nossas empresas se tornem mais competitivas”, observou.
Fonte: Imirante, com informações da Sedinc

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